Não sei se o amigo leitor já pensou nos três últimos desejos que terá na hora da morte. Se não pensou, podemos, por enquanto, conhecer quais eram os de Alexandre Magno, por muitos considerado um dos grandes líderes da humanidade.
Nascido no dia 21 de julho de 356, em Pella, e falecido com 33 anos, em 323, em Ba-bilônia, o mais célebre conquistador do mundo antigo teve como preceptor o filósofo Aristóteles. Tornou-se rei da Macedônia aos vinte anos, após o assassinato de seu pai, Felipe.
Não é preciso falar de seus feitos militares: seria como jogar água ao mar. Conquistou um império que ia dos Bálcãs à Índia, o maior e mais rico da antiguidade. Em sua breve existência – e mais breve ainda carreira militar – não perdeu nenhuma batalha, a não ser a última, da vida. E quem o derrotou foi um insignificante mosquito, que o picou e lhe impingiu uma febre que o levou, em poucos dias, à sepultura.
Conta-se que, à beira da morte, Alexandre teria convocado seus generais para lhes fazer três pedidos:
1. Que seu caixão fosse transportado pelos melhores médicos da época.
2. Que todos os tesouros conquistados (ouro, prata, pedras preciosas, etc.) fossem espalhados ao longo do percurso, até o seu túmulo.
3. Que suas mãos fossem deixadas fora do caixão, à vista de todos, balançando no ar.
Admirado com desejos tão insólitos, um dos seus generais lhe perguntou o que queria dizer com isso. Ao que, Alexandre respondeu:
1. Quero que os médicos carreguem o meu caixão para demonstrar que eles não têm poder sobre a morte.
2. Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros para que todos entendam que os bens materiais aqui conquistados, aqui também permanecem.
3. Quero que minhas mãos balancem ao vento para que se veja que, de mãos vazias viemos ao mundo, e de mãos vazias partimos.
segunda-feira, 17 de maio de 2010
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