quinta-feira, 25 de agosto de 2011
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
A Violência pode dar lugar à Paz!
"Agressões e depredações ocorrem quando impera a desesperança, que só é vencida se a instituição de ensino cumpre sua função social"...
Professores, coordenação e direção constituem uma efetiva equipe e alguns integrantes mais experientes ou há mais tempo na unidade respondem pela memória e pelo compromisso institucional, ou seja, seu corpo docente é realmente um corpo, e isso nos traz de volta à comparação entre paz e saúde.
Quando a escola tem esse saudável compromisso com sua função social, pode receber tensões do entorno e se deparar com os mesmos problemas que outras, mas os ataca para que não se tornem crônicos e não permite que essa atmosfera negativa contamine o convívio e as relações de aprendizagem. Não se trata de maquiar desigualdades - que precisam ser enfrentadas na escola e fora dela - ou glorificar a pobreza, mas reconhecer o bom combate da Educação travado nas circunstâncias em que ele é mais difícil. A isso se chama paz.
Luis Carlos de Menezes
É físico e educador da Universidade de São Paulo
Como inibir o bullying
o Para um ambiente saudável na escola, é fundamental:
o Esclarecer o que é bullying.
o Avisar que a prática não é tolerada.
o Conversar com os alunos e escutar atentamente reclamações ou sugestões.
o Estimular os estudantes a informar os casos.
o Reconhecer e valorizar as atitudes da garotada no combate ao problema.
o Identificar possíveis agressores e vítimas.
o Acompanhar o desenvolvimento de cada um.
o Criar com os estudantes regras de disciplina para a classe em coerência com o regimento escolar.
o Estimular lideranças positivas entre os alunos, prevenindo futuros casos.
o Interferir diretamente nos grupos, o quanto antes, para quebrar a dinâmica de bullying.
o Prestar atenção nos mais tímidos e calados. Geralmente as vítimas se retraem.
Fonte: Abrapia
o Esclarecer o que é bullying.
o Avisar que a prática não é tolerada.
o Conversar com os alunos e escutar atentamente reclamações ou sugestões.
o Estimular os estudantes a informar os casos.
o Reconhecer e valorizar as atitudes da garotada no combate ao problema.
o Identificar possíveis agressores e vítimas.
o Acompanhar o desenvolvimento de cada um.
o Criar com os estudantes regras de disciplina para a classe em coerência com o regimento escolar.
o Estimular lideranças positivas entre os alunos, prevenindo futuros casos.
o Interferir diretamente nos grupos, o quanto antes, para quebrar a dinâmica de bullying.
o Prestar atenção nos mais tímidos e calados. Geralmente as vítimas se retraem.
Fonte: Abrapia
A VIOLENCIA A ESCOLA E VOCÊ
Sabemos que nenhuma escola é uma ilha, mas parte da sociedade. E no nosso caso essa sociedade tem-se embrutecido de forma espantosa. O roubo, o tráfico, a corrupção, o desrespeito e o preconceito levam a atos violentos e criminosos. Para recompor valores deteriorados e conseguir preparar os jovens para a vida, a escola não pode ignorar a violência em suas próprias práticas e precisa trazer as questões do mundo para a sala de aula.
Numa sociedade violenta, a escola deve se contrapor abertamente à cultura de agressões. Acredito que as situações que dizem respeito a questões internas devem ser tratadas nos conselhos de classe, identificando responsabilidades, garantindo reparações e promovendo formação. Mas a atitude firme contra a violência deve antecipar-se aos fatos como parte do projeto educativo. Turmas de alunos e novos professores devem ser recebidos a cada ano com um diálogo de compromisso, que apresente e aperfeiçoe as regras de convívio, para que não se desrespeitem os mestres em seu trabalho nem os jovens em seu aprendizado. Como meios e fins devem ser compatíveis, são necessários tempo e instalações, especialmente previstos para o convívio, pois quem é tratado como gado ou fera, enquadrado em carteiras perfiladas ou coletivamente abandonado em pátios áridos, mais facilmente vai se comportar como gado ou fera.
Alexandre Battibugli
Luis Carlos de Menezes, físico e educador da USP, propõe que a escola trate explicitamente da violência para conseguir realizar sua função social.
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